Monday 31 January 2011

"Baila Me", Gipsy Kings (canção #31)

Um dos maiores sucessos dos Gipsy Kings, banda francesa com nome inglês e que canta em castelhano, é “Baila Me”, do álbum “Este Mundo”, de 1991. Apesar da sonoridade ser idêntica a todas as outras canções do seu repertório, “Baila Me” é daquelas canções que “ficam na cabeça” para sempre.




20 anos Depois… “Baila Me”, dos Gipsy Kings.


Sunday 30 January 2011

"Soon", My Bloody Valentine (canção #30)

“Soon” faz parte do segundo álbum dos irlandeses My Bloody Valentine, “Loveless”, considerado pela crítica um dos melhores de 1991.




20 Anos Depois… “Soon”, dos My Bloody Valentine.


Saturday 29 January 2011

"Our Frank", Morrissey (canção #29)

Em 1991, Morrissey, ex-vocalista da banda The Smiths, lançou o álbum “Kill Uncle”, do qual foi retirado o single “Our Frank”. Os resultados ficaram muito aquém do esperado pelo influente músico inglês, que sempre teve uma carreira a solo respeitada por toda a crítica.




20 Anos Depois… “Our Frank”, de Morrissey.


Friday 28 January 2011

"Coming Out Of The Dark", Gloria Estefan (canção #28)

“Coming Out Of The Dark” foi o primeiro single retirado do álbum “Into The Light”, da cubana Gloria Estefan, lançado em 1991, e tornou-se num sucesso à escala global. Depois do êxito de “Cuts Both Ways”, de 1989 (o álbum mais vendido até à data pela cantora), este novo trabalho obteve resultados interessantes, o que acabou por dar ânimo a Estefan, que tinha sofrido, em 1990, um grave acidente de viação que colocou em risco a continuidade de sua carreira. Aliás, “Coming Out Of The Dark” é uma “homenagem” a esse acontecimento marcante.




20 Anos Depois… “Coming Out Of The Dark”, de Gloria Estefan.


Thursday 27 January 2011

"Cry For Help", Rick Astley (canção #27)

Um dos grande ícones dos anos 80, Rick Astley apenas lançou dois dos seus seis álbuns nessa década. O seu terceiro trabalho, “Free”, de 1991, tinha a balada “Cry For Help”, que acabaria por ser o último sucesso até à data deste britânico que parece ter ficado “aprisionado” nos 80’s.




20 Anos Depois…”Cry For Help”, de Rick Astley.


Wednesday 26 January 2011

"Arise", Sepultura (canção #26)

O quarto álbum dos Sepultura, “Arise”, é considerado pelo seus fãs o melhor da banda brasileira. Foi com este trabalho que Max Cavallera e seus companheiros conseguiram reconhecimento internacional. Destaque para o tema que dá nome ao álbum, o primeiro de três singles editados.


20 Anos Depois… “Arise”, dos Sepultura.

Tuesday 25 January 2011

"Emotions", Mariah Carey (canção #25)

Após o grande sucesso do seu álbum de estreia “Mariah Carey”, houve necessidade de acelerar a produção do segundo trabalho da cantora norte americana, de forma a explorar o máximo possível o “filão” que tinha surgido. Passado um ano, o álbum “Emotions” via a luz do dia. Qualitativamente ficou aquém do primeiro, no entanto, isso não impediu de vender cerca de 8 milhões de cópias, e duas nomeações para os Grammys.




“Emotions” foi o primeiro single a ser retirado do álbum, e foi o mais bem sucedido dos três que foram lançados.

20 Anos Depois…”Emotions”, de Mariah Carey.


Monday 24 January 2011

"All This Time", Sting (canção #24)

O grande destaque do álbum “The Soul Cages”, o terceiro da carreira a solo de Sting lançado em 1991, foi “All This Time” e acabaria por se tornar um dos seus principais hinos.




20 Anos Depois…”All This Time”, de Sting


Sunday 23 January 2011

"Jesus Christ Pose", Soundgarden (canção #23)

"Jesus Christ Pose" foi o primeiro single do álbum "Badmotorfinger", dos norte americanos Soundgarden. A banda de Chris Cornell alcançaria o "pico" de popularidade no seu próximo álbum, o quarto, "Superunknown".



20 Anos Depois... "Jesus Christ Pose", dos Soundgarden.

Saturday 22 January 2011

"Calling Elvis", Dire Straits (canção #22)

Quando uma banda consegue vender 30 milhões de cópias de um só álbum, o seu sucessor acaba por transportar o “peso” da comparação. “On Every Street”, o sexto e último álbum de originais dos britânicos Dire Straits é o exemplo disso. Como seria aceite após o sucesso global de “Brothers In Arms”, de 1985? Musicalmente, foi claramente inferior, tal como nas vendas (apesar das 8 milhões de cópias vendidas ser um número muito interessante); destaque para a grandiosa tournée mundial, que daria origem ao álbum “On The Night”, de 1993.




“Calling Elvis” foi o primeiro single retirado de “On Every Street”. Trata-se de uma homenagem a Elvis Presley, e à série “Thunderbirds”, como demonstra o vídeo.

20 Anos Depois… “Calling Elvis”, dos Dire Straits.


Friday 21 January 2011

"Driven By You", Brian May (canção #21)

Ainda bem que Brian May é um excelente guitarrista, porque se dependesse da sua voz, a sua carreira musical estaria arruinada. No entanto, May fez algum trabalho a solo, muito longe do reconhecimento obtido com os Queen. Um dos casos raros de sucesso a solo foi “Driven By You”, composta para a campanha publicitária de uma empresa do ramo automóvel americana fundada pelo senhor Henry FORD (não irei mencionar a marca para não fazer publicidade gratuita). Foi igualmente destaque no concerto “Guitar Legends” em Sevilha, evento promocional da Expo 92.
Lançado em 1991, “Driven By You” acabaria por fazer parte do seu álbum a solo “Back To The Light”, de 1992.




20 Anos Depois… “Driven By You”, de Brian May


Thursday 20 January 2011

"Get Ready For This", 2 Unlimited (canção #20)

“Get Ready For This” é uma das canções de maior sucesso do duo “2 Unlimited”, e pertence à vasta lista de músicas de dança que surgiram na altura. Apesar de ter sido lançada em 1991 em formato de single, “Get Ready For This” foi incluída no álbum “Get Ready”, de 1992.




20 Anos Depois… “Get Ready For This”, dos 2 Unlimited.


Wednesday 19 January 2011

"Cover My Eyes", Marillion (canção #19)

“Holidays In Heaven” é o sexto álbum de originais dos britânicos Marillion, lançado em 1991. Nesta altura, Fish, carismático vocalista, já tinha abandonado a banda, substituído por Steve Hogarth. Atendendo ao sucesso obtido nos anos 80 e a “timidez” com que se apresentaram nos anos seguintes, podemos supor que a troca de vocalista não foi benéfica (fazendo lembrar o caso dos Van Halen, anteriormente referido neste blog). O single de apresentação foi “Cover My Eyes”, canção de moderado sucesso, na linha daquilo que a banda oferece até aos dias de hoje.




20 Anos Depois… “Cover My Eyes”, dos Marillion


Tuesday 18 January 2011

"Always On The Run", Lenny Kravitz (canção #18)

O segundo álbum de Lenny Kravitz, “Mama Said”, contou com a participação de vários artistas como Sean Lennon e Slash. O guitarrista foi co-autor (juntamente com Kravitz) do tema “Always On The Run”, primeiro single do álbum. Naquela época, todos queriam trabalhar com Slash!




20 anos Depois… “Always On The Run”, de Lenny Kravitz.


Monday 17 January 2011

"No Son Of Mine", Genesis (canção #17)

Depois do sucesso obtido por “Invisible Touch” de 1986, um dos álbuns mais aguardados de 1991 foi “We Can´t Dance”, o 14º dos britânicos Genesis, e que acabaria por ser o último de originais sob o comando de Phil Collins. Tudo o que se esperava de bom foi atingido, acabando por ser um dos álbuns do ano.
“No Son Of Mine” foi o primeiro de vários singles que saíram do álbum.




20 Anos Depois... "No Son Of Mine’’, dos Genesis.


Sunday 16 January 2011

"Unbelievable", EMF (canção #16)

Os britânicos EMF surgiram no início dos anos 90, e obtiveram bastante sucesso com o seu álbum de estreia “Schubert Dip”, de 1991. Grande parte deste êxito deveu-se à canção “Unbelievable”, o grande “hit” da banda até à data.




20 Anos Depois... "Unbelievable’’, dos EMF.


Saturday 15 January 2011

"The Fly", U2 (canção #15)

Quando o single de apresentação do álbum “Achtung Baby” dos irlandeses U2 foi apresentado, muita gente deve ter torcido o nariz. De facto, “The Fly” estava muito distante do espectro musical da banda. Mais do que isso: parecia ser diferente de tudo aquilo que já se tinha ouvido. Apesar da “bizarrice”, foi a partir daqui que os U2 a banda mais popular do planeta, e os seus concertos passaram a ser um autêntico espectáculo audiovisual, a “Zoo TV Tour”.
Uma curiosidade em relação ao vídeo: o par de óculos estiloso usado por Bono Vox causou muita sensação na época, chegando a receber uma alcunha. Para entender melhor, é só seguir o raciocínio:
a canção chama-se “The Fly”, ou seja, “a mosca”; Bono utiliza óculos estilosos nesse vídeo. Alcunha dada: “óculos à mosca”! Brilhante!
Na verdade, “The Fly” passou a ser o nome da personagem criada por Bono, que usava os tais “óculos à mosca” e roupa de cabedal preta, e que se apresentou durante a “Zoo TV Tour”.




“Achtung Baby” é, provavelmente, o melhor álbum dos irlandeses U2. Surgindo som inovador, as vendas atingiram as 18 milhões de cópias, alcançando o primeiro lugar em vários países. O single “The Fly” foi a canção de lançamento, e foi uma amostra perfeita do novo estilo adoptado pela banda.

20 anos depois... "The Fly", dos U2.

Friday 14 January 2011

"Right Now", Van Halen (canção #14)

Algumas bandas quando atingem um nível de reconhecimento interessante, acabam por cometer um erro fatal: mudam de “frontman”, ou seja, de vocalista. Alguns casos ocorrem por morte da pessoa (Queen, INXS, etc), outros porque o vocalista, simplesmente, decidiu partir para outras paragens. Neste segundo grupo insere-se o caso dos Van Halen. A “face” da banda dos irmãos Van Halen era o carismático David Lee Roth, figura idolatrada pelos fãs, rivalizando com o próprio guitarrista Eddie. Mas Roth sempre foi “levado da breca”, e depois de muitos conflitos com a banda, decidiu sair. Para tomar o seu lugar, foi chamado o “Red Rocker”, Sammy Haggar, roqueiro platinado, com provas dadas no mundo da música. Apesar dos fãs terem detestado esta troca, na verdade, os resultados até foram bastante aceitáveis. Coincidência, ou não, Haggar acabou por sair da banda alguns anos após ter entrado, incompatibilizado com outros membros. E foi aqui que tudo saiu errado. Para seu lugar veio… Gary Cherone (esse mesmo, o vocalista dos Extreme).  Pois é… Roth acabaria por regressar em 2006. E ainda bem!




“Right Now” foi o segundo single retirado do álbum de 1991 “For Unlawful Carnal Knowledge” (mais conhecido por F.U.C.K.), da banda norte americana Van Halen. Para que se conste, o vocalista de serviço era Sammy Haggar.

20 Anos Depois... "Right Now”, dos Van Halen.

Thursday 13 January 2011

"Everybody's Free (To Feel Good)", Rozalla (canção #13)

“Bora abanar o capacete?” Quase todos os artistas da dance music são conhecidos por “artista de apenas um sucesso”. Igualmente curioso parece ser a origem de cada um deles. Rozalla é uma cantora zambiana, e teve um grande sucesso na carreira. “Everybody’s Free (To Feel Good)” foi sucesso em todo continente europeu, sendo alvo de variadas adaptações igualmente bem sucedidas.




20 Anos Depois... "Everybody’s Free (To Feel Good)’’, de Rozalla


Wednesday 12 January 2011

"Learning To Fly", Tom Petty & The Heartbreakers (canção #12)

O que há em comum entre Tom Petty e o baseball? Resposta: nos Estados Unidos são adorados, e na Europa ninguém entende porquê. Entendendo ou não, a verdade é que Tom Petty, juntamente com os Heartbreakers, é, sem dúvida, um dos grandes nomes da música norte americana dos últimos 30 anos.
“Learning To Fly”, single principal do album “Into The Great Wide Open” de 1991, é uma das canções de maior sucesso do agrupamento, chegou ao topo da tabela de vendas um pouco por todo planeta.




20 Anos Depois... "Learning To Fly”, de Tom Petty & The Heartbreakers.


Tuesday 11 January 2011

"Crucified", Army Of Lovers (canção #11)

A primeira incursão no mundo da “dance music” neste desafio pertence ao trio sueco “Army Of Lovers”. No início dos anos 90 houve um “boom” neste género musical, e com resultados bastante interessantes. O tema “Crucified” é um bom exemplo disso, conseguindo bons resultados, especialmente na Europa.



20 Anos Depois... "Crucified”, dos Army of Lovers.


Monday 10 January 2011

"Caribbean Blue”, Enya (canção #10)

Sempre tive uma suspeita em relação à Enya. Vejamos:

1º - Autora de canções extremamente belas e melódicas;
2º - “Voz de Anjo”;
3º - Não consigo entender uma única palavra do que ela diz;
4º - Vídeos ”fofinhos”;
5º - Os anos parecem não passar por ela;
6º - Interpretou o tema principal de “The Lord Of The Rings: The Fellowship Of The Ring”;
Juntei vários factos e evidências, e tudo parece se encaixar: A ENYA É UMA ELFO!

Voltando à realidade, as músicas de Enya poderiam ser uma espécie de banda sonora de spas, tamanha é a paz de espírito que elas transmitem. Apesar das letras serem imperceptíveis, toda a componente melódica deixa qualquer um relaxado. Em “Caribbean Blue”, Enya brinda-nos com uma dupla inovação: o refrão é cantado em latim (“Eurus... Afer Ventus... Boreas Zephryus… Africus...”, acho que é latim), língua morta que só se ouve cantar em dia de missa; consegue compor uma canção de sucesso cujo título poderia ser o nome de um cocktail servido num bar perto de qualquer um de nós.

A velha piada do “tenho uma “Enya” discal” fica para a próxima!




"Caribbean Blue" tornou-se num dos maiores sucessos de sempre da cantora irlandesa Enya. Pertence ao álbum “Shepherd Moons”, que liderou a tabela de vendas do Reino Unido.

20 Anos Depois... "Caribbean Blue”, de Enya.

Sunday 9 January 2011

"You Could Be Mine", Guns N´Roses (canção #9)

Em 1991 e 1992, quem não gostasse de Guns N’Roses deveria ser apedrejado em praça pública. Não era bem assim, mas a “Febre Guns” invadiu todo o planeta, acompanhada por milhões de discos vendidos e centenas de concertos esgotados.
Como vão marcar presença várias vezes neste desafio, poderei escrever algo mais sobre eles em outras ocasiões. Desta vez vou me debruçar um pouco mais sobre o vídeo de hoje, porque sempre tive uma recordação que mistura decepção com parvoíce. “You Could Be Mine” fez parte da banda sonora de “Terminator 2: Judgement Day”, filme de enorme sucesso, com fabulosas cenas de acção, que estão inseridas no vídeo, e que revezam com imagens de um suposto concerto dos Guns, num recinto fechado e repleto de fãs em êxtase. A dada altura, chega T-800 (Exterminator, interpretado por Arnold Schwarzenegger), munido de uma arma de fogo. Este é dos meus: quando vou a um concerto, levo sempre comigo uma espada samurai, ou uma granada de mão, e, por vezes, uma G3. Afinal, nunca sabemos quem é que nos aparece pela frente nesses recintos repletos. Voltando ao vídeo, após fazer uma ronda pela multidão, eis que o alvo é identificado: Guns N´Roses. Ali, em cima do palco, serão facilmente abatidos. Mas o T-800 é calculista e evita o tumulto desnecessário. Decide realizar o trabalho no final do show, quando o público já regressou a casa, e o ambiente está tranquilo. Na altura em que os músicos estão a sair do recinto para entrarem na sua auto-caravana, o exterminador frio e calculista aproxima-se deles, analisa-os um por um. Quando encara Axl Rose um banho de sangue está eminente. O que se segue é de uma brutalidade imensurável: T-800 (recebe uma indicação disparar sobre Axl Rose seria um disperdício de munições e… trocam um sorriso! Um sorriso?! Um robot que veio do futuro, cuja missão principal é matar, anda a trocar sorrisos com o líder dos Guns N’Roses?! Provavelmente entrou para o clube de fãs, tornou-se groupie, e passou a ser cliente habitual do camarim da banda. Creio que esta cena é um golpe doloroso para qualquer fã da saga Terminator. Ai, Cameron, crias um filho, e aparece sempre alguém a desvia-lo para caminhos impróprios! 



“You Could Be Mine” foi o primeiro single do álbum “Use Your Illusion II” dos norte-americanos Guns N’Roses. Foi incluído na banda sonora do filme “Terminator 2: Judgment Day”, de James Cameron.

20 Anos Depois... "You Could Be Mine”, dos Guns N’Roses.



Saturday 8 January 2011

"Hazard", Richard Marx (canção #8)

A lembrança mais antiga que tenho desta canção está ligada a um programa de televisão do Júlio Isidro (não recordo do nome). Tratava-se de um passatempo onde o telespectador era desafiado a enviar um postal com a resposta à seguinte pergunta: “Quem matou Mary no vídeo “Hazard”? A acção passava-se na cidade de Hazard, onde o cantor Richard Marx, jovem descendente de revolucionário comunista e com um penteado espectacular, está enamorado por uma jovem de nome Mary. Um dia, a moça aparece morta e Richard é o principal suspeito, pois encontraram um cachecol seu junto ao local do crime. Ele jura inocência, e diz que a deixou junto ao rio sã e salva. Quem terá morto Mary? Na minha opinião, alguém andou a ver “Twin Peaks” em demasia. Estou tentado a dizer que o BOB é o principal suspeito. No final do vídeo, queimam a auto-caravana do Richard, que, perante tão desoladora visão, decide cortar o espectacular cabelo e abandona Hazard. Não faço ideia quem ganhou o passatempo do Júlio Isidro, nem qual foi a resposta dada. Mas fiquei curioso para saber como é que os responsáveis do programa tiveram conhecimento do desenlace do caso! 




“Hazard” foi o segundo single do álbum “Rush Street” do norte americano Richard Marx. Foi a canção de maior sucesso do álbum, e o 14º single mais vendido no Reino Unido em 1992.

20 Anos Depois... "Hazard”, de Richard Marx.


Friday 7 January 2011

"Heart Of Soul", The Cult (canção #7)

No sentido contrário aos Simple Minds, eis que surge uma banda que poderia arcar com este rótulo de “só conheço umas duas canções deste grupo”. Confesso nunca acompanhei a obra dos The Cult. “Heart Of Soul” e “She Sells Sanctuary” são as excepções neste oceano de desconhecimento. Peço desculpa aos fãs pela minha ignorância…
Assim sendo, resolvi tocar num ponto do vídeo da canção “Heart Of Soul”, a sétima deste desafio. Claramente, os The Cult estavam a pedir linchamento público! No vídeo entram índios norte americanos (habitual na obra deles), sangue, o vocalista Ian Astbury está constantemente a apontar uma pistola ao espectador, e o mais “grave” de tudo: ele próprio personifica Cristo! Naquele tempo (não no tempo de Cristo, mas sim no início dos anos 90), as bandas adoravam utilizar temas religiosos nos vídeos. Era uma espécie de garantia de polémica, e, consequentemente, de muita publicidade. Não me recordo se foi o caso deste vídeo, mas acredito que sim. Alguns sectores mais conservadores da sociedade e entidades religiosas sempre foram uma espécie de censura dos artistas pop/rock. Ao primeiro sinal profano, choviam críticas, mensagem de repúdio. Perante esta situação, todos queriam ver o “pecado”, e o sucesso era espectacular! No entanto, coloco a questão: alguma vez criticaram os vídeos das bandas de heavy metal, que constantemente utilizam símbolos religiosos? Nem pensar!! Seria de péssimo mau gosto analisar alguma obra “heavy” por parte de pessoas conservadoras! Eu não consigo imaginar o pároco de Caracoletas de Baixo emitir uma declaração do tipo: “Irmãos, não vejam o último vídeo dos “Karcass”! Aparece um crucifixo no canto da sala!!” Ó senhor abade, afinal, o que é que anda a ver no horário de retiro espiritual?!




Os britânicos The Cult lançaram, em 1991, o seu 5º álbum de originais, “Cerimony”, obtendo algum reconhecimento internacional.  “Heart Of Soul” foi o single de lançamento, tornando-se num dos maiores sucessos da banda.

20 Anos Depois... "Heart Of Soul”, dos The Cult.


Thursday 6 January 2011

"Let There Be Love", Simple Minds (canção #6)

Há vida para além de “Alive And Kicking” e “Don´t You (Forget About Me)”! Os escoceses Simple Minds não merecem ser reconhecidos apenas por esses sucessos. Quem acompanha (ou acompanhou) a sua obra, sabe que detêm uma lista extensa de “hinos” intemporais, distribuídos pelos seus 15 álbuns editados. Mas tem mais: “Don´t You (Forget About Me)” nem faz parte desta lista de álbuns! Foi composta para a banda sonora do filme “The Breakfast Club” (em Portugal, e devido à crise, retiraram o pequeno-almoço e ficou conhecido como “O Clube”). Maldito rótulo musical! Eu apoio os Simple Minds! Sei que têm outras boas canções!
Esta injustiça faz lembrar uma situação ocorrida com a banda The Cars. O líder, vocalista e guitarrista é Ric Ocasek e cantou quase todas as canções editadas. Mas, de vez em quando, o baixista também se divertia e cantarolava algo. Certo dia, Benjamin Orr (o baixista) perguntou aos outros membros da banda: “Posso cantar esta canção aqui? Esta chamada “Drive”?” Os outros partiram-se a rir e disseram: “Ok, pá! Canta lá a canção!” Tumba! Foi o maior sucesso da banda! Coitado do Ric! O raio do baixista ficou com o sucesso! Mas, segundo se consta, ele nem ficou incomodado. O baixista pode ter ficado com o sucesso, mas ele ficou com a  Paulina Porizkova. Infelizmente, o baixista faleceu em 2000. 





Os escoceses Simple Minds lançam, em 1991, o seu nono álbum de originais, denominado “Real Life”. Apesar de ficar muito aquém do sucesso de “Once Upon A Time”, de 1985, alguns singles atingiram resultados satisfatórios, como é o caso de “Let There Be Love”. Apesar da constante actividade, a banda de Jim Kerr e Charlie Burchill nunca conseguiu repetir o sucesso obtido nos anos 80.

20 Anos Depois... "Let There Be Love”, dos Simple Minds.


Wednesday 5 January 2011

"Gett Off", Prince & The New Power Generation (canção #5)

Eu queria saber qual é o segredo do Prince. Porquê? Vejamos: o homem tem 1,50m, não pesa mais de 30 kg, tem um penteado igual à Marge Simpson (tirando a parte azul), usa roupa da Mango, dá gritos duvidosos iguais ao que deu aos 17 segundos do vídeo que se segue, e toca numa guitarra amarela. No entanto, e apesar de, aparentemente, a única característica máscula do “Génio do Mineapollis” ser a barba bem aparada (e já vi mulheres com bigode mais farfalhudo), pergunto: Quem é que fica com as miúdas? Pois é!! Ele mesmo! E não é só aqui!! Em todos os vídeos!! Bem, em quase todos… aquele do alfabeto tem letras em vez de miúdas…




“Gett Off” foi o primeiro single o álbum “Diamonds And Pearls”, 13º da carreira do norte-americano Prince. Aqui, o “Génio de Minneapolis” conta, pela primeira vez, com o apoio da banda “New Power Generation”.
Atingiu o #4 do top inglês de singles, e o #21 do top norte-americano.

20 Anos Depois... "Gett Off”, de Prince & The New Power Generation.


Tuesday 4 January 2011

"Innuendo", Queen (canção #4)


“Innuendo” foi o single de apresentação do álbum com o mesmo nome, lançado pela banda inglesa Queen, em 1991.
Longe do fulgor que os caracterizou durante os anos 70 e meados dos 80, e numa altura em que a doença de Freddie Mercury regia os passos da banda, “Innuendo” foi o 13º e penúltimo álbum de originais (o último seria “Made In Heaven”, editado após a morte de Mercury). Como sempre, os fãs britânicos catapultaram as suas vendas, tal como aconteceu em diversos países europeus. Na verdade, alguns dos temas presentes neste trabalho tornaram-se “marcos” na discografia do quarteto.




“Innuendo” (single) destacou-se, principalmente, pelo seu vídeo, onde estavam presentes figuras de plasticina articuladas pelo sistema de “stop motion”, e desenhos dos membros da banda baseados em obras de pintores famosos. É também importante fazer referência a um pequeno trecho de influência flamenca, que teve a participação do guitarrista dos Yes, Steve Howe.

20 Anos Depois... "Innuendo”, dos Queen.

Monday 3 January 2011

"Joyride", Roxette (canção #3)

Após o sucesso de “Look Sharp!”, o duo sueco Roxette repete a proeza (obtendo melhores resultados) com o seu terceiro álbum de originais, “Joyride”, de 1991. Conseguiu vendas importantes à escala global, incluindo Estados Unidos e Reino Unido.



O primeiro single a ser retirado do álbum foi, justamente, “Joyride”, um dos maiores êxitos da banda até à data, e atingiu uma invulgar popularidade entre o público norte-americano.

20 Anos Depois... "Joyride”, dos Roxette.


Sunday 2 January 2011

"Weather With You", Crowded House (canção #2)

A banda Crowded House alcançou a fama para além das fronteiras australianas, tal como conseguiram, por exemplo, os INXS, os AC/DC ou Kylie Minogue.
Em 1991, a banda lança o seu terceiro álbum de originais, intitulado “Woodface”, e conseguiu, pela primeira vez, o reconhecimento no continente europeu. Dele fez parte a canção “Weather With You” que, apesar de ter sido o terceiro single saído do álbum, foi o que obteve maior sucesso, atingindo o sétimo lugar no top de singles britânico. Tornou-se num dos maiores sucessos de sempre da banda, e fez parte da colectânea de êxitos “Recurring Dream”, lançada em 1996, tendo honras de abertura do álbum. 



20 Anos Depois... "Weather With You”, dos Crowded House.


Saturday 1 January 2011

"(Everything I Do) I Do It For You", Bryan Adams (canção #1)

Se havia uma canção que merecia iniciar este desafio, teria de ser esta. "(Everything I Do) I Do It For You" foi o maior sucesso de 1991. Conseguiu atingir os lugares cimeiros das tabelas de vendas de vários países. Destaque para as 16 semanas consecutivas no primeiro lugar no Reino Unido (record absoluto).
Está incluída no álbum "Waking Up The Neighbours" do canadiano Bryan Adams, e tornou-se num dos maiores sucessos do artista. Recebeu diversos prémios, entre os quais, o grammy para melhor canção escrita para um filme.




Fez igualmente parte da banda sonora do filme "Robin Hood, Prince Of Thieves", de Kevin Reynolds, e tornou-se em mais um caso onde a canção teve mais sucesso que o próprio filme. Graças a esta participação, foi nomeada para o Oscar de melhor canção original.

20 Anos Depois... : "(Everything I Do) I Do It For You", de Bryan Adams.